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Otimização de conversão mobile: 5 erros que você precisa evitar

Possibilitar uma boa experiência para o usuário deve ser prioridade de designers, programadores e outros profissionais envolvidos. Mas será que, na prática, essa preocupação já é difundida o suficiente? 

Segundo uma pesquisa feita pela consultoria de pesquisa Newzoo, a quantidade de pessoas que utilizam smartphones no mundo foi de 2,5 bilhões em 2016 para 3,5 bilhões em 2020. No Facebook, maior rede social do mundo, 80% dos usuários ativos utilizam apenas o celular, sem nem mesmo acessar no desktop.

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Quantidade de usuários de smartphones em bilhões por ano no mundo. Fonte

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Plataformas utilizadas pelos usuários do Facebook. Fonte: Facebook Audience Insights.

Ou seja, existe uma demanda cada vez maior por sites adaptados ao mobile que, no entanto, não tem sido suprida. E não basta permitir uma boa navegação. Você pode estar perdendo muito em conversão ao não se preocupar com a otimização de conversão mobile de forma específica. Podemos falar por experiência: é comum vermos sites mobile com uma conversão muito menor do que a versão desktop. Isso é causado, parcialmente, pela priorização do desktop.

Assim, além de pensar em interfaces responsivas, é preciso engajar e converter, pensando no contexto – não basta apenas reorganizar o que foi feito para desktop. Sem contar com isso na hora de desenvolver páginas, você pode estar perdendo dinheiro. É por isso que hoje se fala muito em abordagem “mobile first” que quer dizer, na prática, criar a interface mobile primeiro. 

Essa estratégia favorece todo o processo: começar pela menor tela facilita a criação das maiores. A abordagem faz com que você naturalmente priorize os aspectos mais importantes da informação que deseja passar. Com isso, muitos erros presentes nesta lista serão evitados.

Agora, você já sabe o primeiro passo para otimização de conversão mobile de excelência. A partir daí, ainda existem alguns percalços e decisões ruins pelo caminho, que podem ser evitadas para o bem do seu faturamento. Confira, abaixo, uma lista de erros que você precisa driblar para atingir uma melhor otimização de conversão mobile. Boa leitura!

1 – Triagem das informações

Se você tem três caixas posicionadas horizontalmente no desktop, elas deveriam ficar uma embaixo da outra na versão mobile. Certo? Mas será que elas realmente são necessárias no contexto mobile? Que tal reduzir as informações que elas carregam? Ou colocar em um carrossel?

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Exemplo de carrossel na versão mobile para aplicar caixas de texto.

Antes de decidir, reflita sobre quais conteúdos realmente têm função no contexto de telas menores. Claro, é preciso que o usuário possa acessar todas as informações em qualquer ambiente. Mas isso pode não servir exatamente para o seu site. Testes A/B poderão mostrar o caminho certo a tomar, como veremos mais à frente.

Veja, por exemplo, a solução encontrada pela ContaAzul:

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Home do site na versão desktop.
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Home do site na versão mobile.

Veja como as informações são diferentes nas duas plataformas, mas ainda fornecem o conteúdo que o usuário precisa.

Confira nosso caso de sucesso com a ContaAzul.

2 – Cuidado com formulários

O formulário concentra a ação que você deseja que o usuário execute. No entanto, preencher campos nem sempre é uma ação atraente para a pessoa. Por isso, o processo precisa ser muito sutil e fácil. Quando falamos em mobile, isso é ainda mais crítico. Procure se atentar para estas dicas:

  • Minimize a quantidade de campos: isso também vale para versões desktop, mais para o mobile é ainda mais crítico. Livre-se dos campos desnecessários e de informações que podem ser requeridas mais à frente na jornada.
  • Ofereça feedback sobre o preenchimento: se a pessoa não preencheu,avise que aquele campo é obrigatório. Se preencheu e tem algo errado, explique o que deve ser corrigido.
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Observe como há um feedback sobre o preenchimento.
  • Não peça para que o usuário repita seu endereço de e-mail: campos a mais podem reduzir a taxa de conversão, especialmente em se tratando de mobile. Sabemos que é preciso reduzir a quantidade de hard bounces, ou e-mails incorretos. Para evitar esse problema, peça para que o usuário confirme o e-mail clicando em um link que chegará na caixa de entrada.
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  • Não se esqueça da opção “mostrar senha”: para evitar a repetição de senha, deixa que o usuário confira sem os asteriscos. Isso vai não só aumentar as conversões, como também aliviar para o seu negócio, com menos cadastros nulos.
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  • Fuja do dropdown: eles devem ser seu último recurso, ainda mais quando se trata de otimização de conversão mobile. Em uma tela pequena, podem atrapalhar a visualização das informações no restante da página. Se houver três ou quatro opções em um dropdown, por exemplo, deixe as opções em aberto para seleção.

3 – Não investir na otimização de velocidade

Elementos como texto, títulos e imagens, quando muito numerosos, podem custar uma grande queda na taxa de conversão. Segundo uma pesquisa feita pelo Think with Google com mais de 10 mil domínios mobile, o carregamento médio é de 19 segundos em conexões 3G. Com 3 segundos de espera, perde-se 52% dos visitantes.

Ou seja, interfaces mobile não têm pensado muito nesse aspecto. Dessa forma, além de otimizar a sua página, você já vai, provavelmente, sair na frente do seu concorrente. Para melhorar o tempo de carregamento, concentre-se em três elementos: tamanho de arquivos, número de requisições do servidor e ordem que cada elemento carrega na página.

Para você ter uma ideia, o relatório do Google determinou que o peso médio de sites mobile é de 1,49 MB, que demora 7 segundos para carregar em conexões 3G. Além disso, exigem, em média, 214 requisições do servidor.

Então, o que fazer?

  • Primeiro, avalie a performance em sites como o PageSpeed Insights. Você terá uma lista com possíveis melhorias para implementar e já dar um boost na nota. 
  • As mudanças provavelmente serão ligadas a eliminação de conteúdos muito pesados, reduzir o número de requisições do servidor e consolidar os dados e tags. Uma dica do próprio Google é colocar a menor quantidade de conteúdo na primeira dobra, a fim de deixar as partes mais complexas para carregarem depois.
  • Monitore a performance por meio de testes A/B. Assim, você vai se manter sempre alerta sobre a página e entender o que realmente tem funcionado. Remova tudo que adicionar algum tipo de demora.

4 – Desenvolver sem pensar no contexto

Falei ali em cima que a abordagem mobile first é a mais adequada para o estado em que estamos de uso dos dispositivos móveis. No entanto, você sempre precisa pensar no contexto. E se o site for na contra-mão dessa tendência e tiver 95% de acessos via desktop? Criar a interface mobile primeiro é um caminho certo, mas não para todos.

Além disso, é preciso entender a vida do usuário para facilitá-la. O que a pessoa estará fazendo quando visitar seu site? Pode ser alguém comparando preços dentro do supermercado, tentando encontrar um endereço, procurando reviews de uma solução. Por isso, antes de começar pelo mobile, estude o contexto da sua solução. É por isso que criar interfaces mobile é mais do que desenhar telas responsivas, é levar em conta o ambiente que envolve o usuário e como se encaixar nele.

Na home da administradora de imóveis, havia a suspeita de que a busca por anúncios era o foco do site, o que foi comprovado por ferramentas de análise. A página foi alterada para priorizar essa ação.

Confira o case que fizemos com a Casa Mineira, que aumentou as conversões em 604%.

Página de produto do Guia de Motéis na versão desktop.
Versão mobile da mesma página.

No Guia de Móteis, o contexto também faz toda a diferença. Veja a diferença entre os CTAs nas páginas: no desktop, “Ver Mapa”, e no mobile, “Ligar”, “Vá de Uber” ou “Rota”.

5 – Ignorar a importância de testes A/B

Já comentei em alguns pontos deste texto, mas é preciso reforçar: não siga apenas as boas práticas, sempre teste antes de tomar decisões. Você pode, por exemplo, ter uma hipótese que vai contra todas as regras de otimização de conversão mobile, mas quando testada mostra que as taxas de conversão na verdade aumentaram.

Para realizar testes, você pode:

  • Utilizar ferramentas de teste, como Google Optimize e Optimizely para criar duas versões diferentes e observar a performance.
  • Realizar testes de usabilidade, onde um usuário real utiliza a interface e completa tarefas, enquanto você observa. Aqui você poderá entender os motivos pelos quais as pessoas tomam um caminho e não outro no seu site.
  • Pesquisa com usuários: se você não sabe qual a percepção que as pessoas têm das suas páginas, pergunte a elas. Isso pode ser realizado utilizando ferramentas como Typeform e SurveyMonkey.

Sabia que você pode aumentar o retorno sobre seus investimentos em mídia e comunicação aumentando a taxa de conversão? Nós temos um processo científico que é capaz de multiplicar seus resultados. Entre em contato para saber como podemos ajudá-lo.

Conheça três mitos que testes A/B ajudam a derrubar e consiga aumentar ainda mais seu faturamento.

E antes de ir embora, que tal fazer um teste para descobrir se o CRO é a estratégia certa para você? Descubra em 1 minuto:

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